terça-feira, maio 09, 2006








Só.O quarto escuro onde me escondo.
Redondo espaço onde o verbo e o cansaço se deixam dominar.
dedo apontado ao infinito e a janela, aberta que faz entrar
o chão e a visão deste luar.
Há momentos em que danço,
louco, e avanço pouco a pouco
pelo sono que se espanta e
me traz a liberdade.
Desenho no ar a fragância
fresca do metal, e deixo que o ouro
me toque a pele para se perder
entre o certo e o banal.
Quanto pó repousa entre ti e a saudade!
Quanta espuma se faz rocha
enquanto o grito, aflito,não salta
longo da sirene de cristal. Apago
a luz e volta a claridade.
Finalmente, a lua que torna meiga ao
regaço, e dorme nua no meigo
aperto dum abraço."

P.Abrunhosa.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

mui bueno manita!!
adoro sempre os teus posts de lindas imagens e excelentes textos a acompanhar...

tu és assim né?

beijao grande enorme bigalhuço!

11:50 da manhã  

Enviar um comentário

<< Home